domingo, 26 de abril de 2020
Atletismo - [2] Segunda etapa
Atletismo - [2] Arremesso de Peso
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Professor Batalha - Realizado em 2010/1
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Por: Lino Carvalho - Face:Lino.Ufrj - Insta: @Linosfit - @UoLinosFit - CariocaLino
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Alguns conteúdos como slides e apresentações podem ter sido extraviado, muitos por terem sido utilizado em pen drives ou por e-mail, não ficando na impresso!
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Pessoal estou descartando todos meus impressos da faculdade de Educação Fìsica (UFRJ / EEFD), para não perder todo esse conteúdo que há muito tempo me serve como base, estou transcrevendo aqui no meu blog e espero lhe ajudar de alguma maneira
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Para facilitar na localização da questão, basta usar a aba pesquisar acima do anuncio. Assim cole uma palavra da sua pergunta lá e a busca será feita em todo o site.
Por: @LinosFit - @TeamLineco
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ARREMESSO DE PESO
O Esporte foi criado no século XVI, o rei Henry VIII, para as competições da corte, e novamente praticado no século XVII, pelos soldados ingleses que organizaram as competições de arremesso de bala de canhão, As suas regras só foram estabelecidas pela primeira vez em 1860, quando o arremesso tinha que ser feito de um quadrado com lados de 7 pés (2,13m). Isso foi alterado em 1906 por um CÍRCULO de 7 pés de diâmetro.
NOÇÕES BÁSICAS:
O CIRCULO
Construção - Os círculos serão feitos de um aro de ferro, aço ou outro material adequado, cuja aprte superior erá nivelada com o terreno externo.
O interior do círculo será construído de concreto asfáltico ou algum outro material firme mas não escorregadio. A superfície deste interior será nivelado e 16mm - 26mm mais baixo do que a borda superior do círculo.
Um círculo portátil que atenda estas especificações é permitido.
Medidas - O diâmetro interno do círculo será 2,135 ( + - 5mm).
O aro que forma a borda interna do círculo deverá ter pelo menos 6mm de espessura e deverá ser pintado de branco. Uma linha branca de 5cm de largura deverá ser tralada a partir da parte superior do aro metálico e estendendo-se pelo menos 75 cm para cada lado do círculo. Ela pode ser pintada, feita de madeira ou outro material adequado. O lado posterior dessa linha branca deve passar teoricamente, pelo centro do círculo formando um ângulo reto com o eixo central do setor de arremessos.
O ANTEPARO
Construção - O anteparo será pintado de branco e feito de madeira ou outro material apropriado, com a forma de um arco cuja borda interna coincide com a borda interna do círculo (aro) e feito de tal forma que possa ser firmemente fixado no chão. Estará colocado equidistante entre as linhas do setor de queda.
Medidas - O anteparo medirá 112 mm a 300 mm de largura, 1,21, a 1,23, de comprimento na sua parte interna e 98mm a 102 mm em relação ao nível da parte interna do círculo.
O SETOR DE QUEDA
O setor de queda será de cinza, grama ou material adequado sobre o qual o peso deixará sua marca. A inclinação máxima permitida do setor de queda, no sentido do arremesso não deverá exceder de 1:1000.
O setor de queda será marcado com linhas brancas de 50mm de largura e que, se prolonga passando pelo centro do círculo, formarão um ânbulo de 40'.
O PESO
Construção - O peso deve ser maciço, de ferro, latão ou qualquer outro metal desde que não seja mais macio que o latão - ou um invólucro de qualquer desses metais, ceio de chumbo ou outro material. Deve ter forma esférica e sua superfície não deve ter nenhuma aspereza sendo totalmente lisa.
O peso deve satisfazer as seguintes especificações:
MASCULINO 7,260KG
FEMININO 4.000 KG
Em 1951, parry O'Brien ( EUA ) aperfeiçoou a nova técnica. Para uma posição inicial, Olhando para trás do círculo, O'Brien girou 190 graus para mover-se na transversal do círculo antes de soltar o chumbo, isto o ajudou a quebrar a marca dos 18m ( e subsequentemente os 19m). In 1976, Alexander Barychnikov criou a técnica rotacional, simulando a usada no arremesso de disco, a qual se tornou cada vez mais popular. A competição feminina de arremesso de peso, onde o chumbo possui 4 Kg, Foi disputada pela primeira vez na frança, em 1917. O primeiro recorde mundial foi homologado pela federação internacional de Atletismo (IAAF) em 1934, com o evento estreando em 1948 nos jogos olímpicos. Até 1927, as competições femininas também usavam chumbos pesando 5kg.
RECORDES:
Peso 23.12 Randy Barmes Usa Los Angeles 20-05-1990
Peso 22.63 Natalya lisovakaya URS Moscou 07-06-1987
Arr. do peso 19.72 Adilson Ramos Souza Oliveira 04.01.1964 SP Rio de Janeiro 17/09/1994
Arr. do peso 19.02 Elisangela Maria Adriano 27.02.1972 SP Bogotá 27.06.1999
O LANÇAMENTO DO PESO
O peso é lançado do interior de uma círculo com 7 pés de diâmetro ( 2,135 m ).
Na parte da frente da circunferencia que limita o círculo de Lançamento há uma anterpara curva.
O peso tem que ser lançado com uma só mão, e a partir do ombro do atletaa. Quando este toma posição no círculo de lançamento, o engenho deve estar junto à mandibula, perto do queixo. Durante a ação do lançamento, o braço não pode baixar e o peso não deve ir atrás da linha dos ombros.
Técnica
A térnica do lançamento do peso é a mesma para os atletas dos dois sexos. Na posição inicial, o atleta está de pé, virado para trás em relação ao sentido do lançamento. Esta posição facilita a aceleração continuada do engenho ao longo de uma linha recta. A transição do deslizamento para a fase de largada pode assim realizar-se com pequena perda de momento. O angulo de largada deve ser 41 a 45'.
A pega do peso
O atleta pega o engenho com a mão (direita) de modo que repouse sobre a base dos dedos. Os três dedos do meio ficam ligeiramente afastados; o polegar e o mínimo servem de apoios laterais, assegurando a estabilidade do engenho. O peso não deve ser agarrado com força nem deve poder rolar na palma da mão. Esta mão é, em seguida, colocada na concavidade do pescoço, junto à clavícula, sem repousar no ombro, por baixo da mandíbula. O cotovelo é ligeiramente levantado e puxado para diante. O braço aponta para a frente e para baixo. A cabeça é conservada na sua posição normal. O membro superior direito encontra-se assim numa posição que não será modificada no seguimento dos movimentos do lançamento: o cotovelo e o antebraço estão exatamente abaixo do engenho, e esta posição manter-se-a desde a inclinação do atleta para diante até ao final do deslizamento.
A POSIÇÃO INICIAL
O atleta está de pé no limite posterior do círculo de lançamento, com as costas viradas para a anterior para frontal. O pé direito está no diâmetro do círculo, o esquerdo fica um pouco atrás dele, na direção do lançamento. O peso está como atrás descrevemos
O DESLIZAMENTO
Com este movimento, o atleta move-se no interior do círculo de lançamento, da parte traseira para a da frente, dando ao peso o primento impulso no sentido em que vai ser lançado. O deslizamento deve levar o atleta a uma posição conveniente para a largada. O corpo do atleta, com o peso, tem na posição de repouso um alto grau de inércia, de modo que o movimento tem que ser precedido de uma acção preliminar.
Os movimentos preliminares mais comummente utilizados são os seguintes:
a) O atleta está de pé, deixa cair o tronco com uma boa flexao da perna direita e move a perna esquerda na direcçao daquela.
b) Na mesma posição inicial, o atleta flecte o tronco para diante, compensando esta flexão com um balanço do membro inferior esquerdo para trás e para ima. Quando o tronco e o membro inferior estiverem quase paralelos ao solo, a perna direita flecte e a outra é trazida para junto dela ( Fig. 1)
Quando o atleta começa o deslizamento através do círculo de lançamento, o seu pé esquerdo balança para trás, e ao mesmo tempo o pé direito puxa também para trás no sentido do lançamento. Vai assim ao centro do círculo, onde assenta no solo a polpa plantar do pé direito, com o tronco ainda virado no sentido oposto ao do lançamento e com a perna esquerda ligeiramente voltada para o lado esquerdo da linha de lançamento. O engenho deve ser mantido sobre o bordo posterior do círculo de lançamento durante tanto tempo quanto for possível Os especialistas tendem a rodar a perna direita sobre o calcanhar. O balanço da perna esquerda é executado na horizontal e para diante. O pé não deve subir acima do eixo da anca em fase nenhuma da ação de deslizamento. Deste modo, o corpo do atleta move-se no interior do círculo de lançamento, a nível baixo e de uma forma que é mais de arrastamento do que de elevação. A ação de ambas as pernas conclui-se simultaneamente. Enquanto a perna esquerda inicia a descida, o pé direito arrasta-se, em pleno assentamento, pelo chão, sob o corpo do atleta, ao longo do diâmetro principal do círculo, com a ponta dos dedos para dentro, formando um angulo de cerca de 120' com a linha de lançamento. O membro inferior esquerdo deve descer com um movimento bem definido da articulação da anca, a fim de assentar no solo com o bordo interior aproximado da antepara da frente do círculo. O atleta deve procurar concluir quase ao mesmo tempo os movimentos de ambas as pernas.
No final do deslizamento, o atleta tem de conter o movimento de avanço e de aplicar mais força no sentido do lançamento.
A experiencia mostra que há,entre o movimento de deslizamento horizontal e a largada do engenho, uma fase intermediá que contribui de modo essencial para o exito ou falhaço do lançamento. Essa fase transitória começa no momento em que o pé direito encontra o solo depois do deslizamento e termina quando o pé esquerdo assenta no solo e o movimento começa a ser contido.
Se, quando o pé direito encontra o solo, o centro de gravidade do corpo do atleta estiver ainda atrás do ponto de apoio, move-se-á de modo a ficar sobre a perna direita quando se der o contacto do pé esquerdo. Esse facto tem efeito benéfico no resultado do lançamento, pois permite o uso completo do trabalho do membro inferior direito. Mas se, quando o pé direito assentar no solo, o centro de gravidade estiver já sobre ele, então continuará a mover-se na direcção do lançamento até e dar o assentamento do pé esquerdo - afastando-se assim da zona de apoio do membro direito. Quando este membro começar a sua extensão, o impulso chegará ao centro de gravidade por trás e naõ por baixo, o que reduzirá o alcance do lançamento - pois a força do membro inferior direito não terá podido ser completamente utilizado e o corpo não estará sob a conveniente tensão.
Concluímos assim que o deslizamento e o assentamento dos pés têm um efeito muito importante na qualidade do lançamento. O atleta tem de cuidar de manter os braços e os ombros numa posição fixa e de não deixar que o tronco se eleve muito durante o deslizamento. A aceleração deve iniciar-se só pela ação das pernas e não por movimentos sacudidos do tronco e dos braços.
A POSIÇÃO DE LANÇAMENTO
A correcção da posição de lançamento é de importância primacial para o êxito do lançamento. Esta posição é alcançada imediatamente a seguir ao deslizamento, com os dois pés já no chão. O peso do corpo fica sobre a perna direita flectida, no centro do círculo de lançamento. O pé equerdo já contactou também o solo, com o bordo interior junto à antepara, e o seu ponto de contacto está apenas a alguns centímetros para a esquerda da linha de lançamento; os dois pés do atleta ficam assim quase alinhados por ela.
No decurso do deslizamento, o tronco ergue-se um pouco, com as costas ainda viradas no sentido do lançamento. A posição do tronco em relação aos membros inferiores é correta quando as costas, a nádega esquerda e o membro inferior esquerdo ficam em linha recta. Quer dizer que abaixamento do corpo para a largada não é fortuito, antes depende do grau de flexão do joelho direito. Nessa posição, o lado direito do corpo deve permanecer aberto e, por tanto, a anca direita deve estar um pouco à frente do ombro.
O LANÇAMENTO PROPRIAMENTE DITO
Na ação de largar o engenho no sentido do lançamento, o atleta transmite-lhe força por meio da rápida extensão das pernas, da elevação e rotação do tronco e da condução do braço. É nesta fase que verifica o máximo de aceleração do engenho. A velocidade com que ele parte da mão do atleta é determinado por essa aceleração. o ângulo e altura de largada são determinados pelo movimento de condução efectuado pelo braço do atleta. Nesta fase surgem diversos pontos de grande importancia para o resutlado do lançamento. A condução final do braço inicia-se com uma extensão de perna direita a partir do tornozelo e com um movimento correspondente de elevação do tronco. Em continuação disto, o lado direito do corpo, que continua em extensão, roda agora para a frente e para cima na direcção do lançamento. Ao começar a extensão da perna e ao erguer-se o tronco, o peso encontra-se ainda encostado ao pescoço do atleta, mas, logo que este tiver o peito virado para diante, dará início à acção do membro superior direito. Deve ter o cuidado de conservar sempre o cotovelo atrás do engenho, o que, nesta fase, só é possível com o afastamento deste da posição que ocupava junto ao pescoço.
O membro inferior esquerdo, ligeiramente flectido, tem, primeiro uma acção de contenção e de alavanca. Este membro, tal como todo o lado esquerdo do corpo do atleta, deve manter-se firme nas articulações e não deve "ceder" à pressão da perna direita nem pela anca nem pelo Jorleho. (LinoCarioca) Depois de a perna direita estar já tão estendida como a esquerda, ambas as pernas continuam as respectivas extensões. A grande força produzida por esta poderosa extensão das pernas é muito importante para o resultado do lançamento. Para completa extensão dos membros inferiores, é de primacial importancia o esforço realizado pelos tornozelos. Para o fim da extensão, já os pés estão virados na direcção do lançamento, de modo que pés e pernas se encontram assim na posição correcta para a saída do engenho.
O engenho é finalmente impelido com uma extensão simultanea das pernas, do tronco e do braço, e pode ser-lhe comunicada uma aceleração suplementar por meio de um acentuado movimento do pulso e dos dedos.
Devido à explosiva extensão das pernas e do tronco, não é de estranhar que, nos últimos instantes, o atleta se eleve em pontas de pés ou abandone mesmo o solo por uma fracção de segundos.
O membro superior esquerdo tem também uma função bem definida na largada do peso. Compete-lhe auxiliar a rotação do tronco para diante até ficar virado no sentido do lançamento. Este membro entra, assim, na ação da largada, provocando uma expansão peitoral que contribui para o poder do lançamento. Logo que o corpo do atleta se encontrar já virado de frente no sentido do lançamento, a ação do membro superior esquerdo deve ser contida, antes ainda da extensão impulsora, a fim de evitar que o corpo do atleta rode atrás do engenho. Este trabalho do membro esquerdo contribui para o grande alcance do lançamento.
A CONCLUSÃO
A ação desenvolvida pelo atleta nesta fase serve para evitar que ele saia do círculo de lançamento a seguir à largada do engenho. A melhor execução consiste na reversão dos pés. Se o atleta tiver executado uma boa extensão de pernas no rápido movimento explosivo da largada, haverá uma curta fase aérea, na qual efetuará a reversão aproximando a perna esquerda da direita e deixando-a continuar para trás. Ao contactar o solo depois desta espécie de salto com volta, o impacto do peso do corpo é absorvido com uma ligeira flexão do joelho direito.
O TREINO TÉCNICO
O lançamento do peso pode ser aprendido com relativa rapidez se o atleta tiver adquirido uma noção tecnicamente correcta dos diversos movimentos. O desenvolvimento de força, velocidade e agilidade facilita o processo da aprendizagem e permite a obtenção de boas marcas em tempo relativamente curto. Nos próximos capítulos descrevemos apenas os exercícios de preparação específica e técnica.
EXERCÍCIOS PREPARATÓRIOS ESPECIAIS.
No lançamento do peso, os músculos que principalmente intervêm são os dos membros superiores, do tronco e dos membros inferiores (extensores). Os exercícios preparatórios especiais são necessários para desenvolver e fortificar esses grupos musculares.
- Exercícios preparatórios para o lançamento.
-- Exercícios com bola medicinal:
1. Lançamentos com uma só mão (esquerda e direita).
2. Lançamento com ambas as mãos a partir do peito.
Estes exercícios podem ser executados a partir de diversas posições iniciais. É útil executar lançamentos na posição sentada, pois obrigam o atleta a usar apenas os membros superiores sem por em ação outras partes do corpo.
O treino pode ganhar mais interesse se for entremeado com formas diversas de jogos, estafetas, etc.
A) Dois grupos, de frente um para o outro, formam duas "carreiras" e os atletas passam uma ou mais bolas medicinais uns aos outros de modo que as bolas tenham de percorrer cada "carreira". A bola é trazida ao princípio do percurso pelo atleta que tiver recebido em último lugar. Ganha o grupo que fizer isto um certo número de vezes em menos tempo.
B) "Expulsão" de uma bola. Dois grupos colocam-se de frente um para o outro, cada um deles atrás de sua linha de demarcação. Cada atleta segura uma bola medicinal, e há uma bola de futebol ou de voleibol colocada numa linha intermédia, de onde deve ser deslocada pelo impacto das bols medicinais.
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