segunda-feira, 28 de julho de 2025

Tensões Comerciais Brasil-EUA: Tarifas e Diplomacia

 










Tensões Comerciais Brasil-EUA: Tarifas e Diplomacia


O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% sobre o Brasil, a partir de 1º de agosto, em um movimento que pode abalar as relações bilaterais. Lula contestou a decisão, citando superávit comercial e criticando a "chantagem" americana. Negociações para reduzir as tarifas têm sido infrutíferas, e economistas preveem impacto negativo no PIB brasileiro. A situação exige diplomacia cuidadosa para evitar tensões maiores.


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Em uma mudança inesperada na política comercial internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que as tarifas impostas a parceiros comerciais, incluindo o Brasil, entrarão em vigor a partir de 1º de agosto.


A taxação atingirá o Brasil com uma alíquota de 50%, uma medida que tem potencial para abalar o relacionamento entre as duas nações.


Durante uma coletiva com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Trump ressaltou que não haverá exceções para a data de início, exceto para o aço e o alumínio, cuja taxação de 25% já está em vigor.


Esta decisão faz parte de um novo acordo comercial com a União Europeia, reduzindo as tarifas ao bloco de 30% para 15%.


Apesar de algumas negociações bem-sucedidas com outros países, como Reino Unido e Japão, o Brasil ainda se encontra em uma posição desfavorável.


Reagindo ao anúncio, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, contestou os argumentos de Trump citando estatísticas que mostram um superávit comercial significante dos EUA em relação ao Brasil.


Além disso, insatisfeito com os motivos comerciais, Lula criticou duramente o que chamou de "chantagem inaceitável" em resposta às acusações de tentativa de golpe associadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.


O anúncio foi seguido por uma onda de negociações infrutíferas. O vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, encarregado de conduzir os esforços para reduzir as tarifas, enfrenta resistência das autoridades americanas.


Ele tenta frequentemente abrir canais de comunicação, mas até o momento não obteve sucesso.


Economistas brasileiros alertam para o impacto da medida sobre a economia: uma estimativa da Universidade Federal de Minas Gerais prevê uma redução de 0,16 ponto percentual no PIB, com maiores perdas no setor da agropecuária.


Em meio ao crescente embate político, Lula se propôs a negociar diretamente com Trump para mitigar os efeitos da taxação.


O cenário permanece tenso, com várias implicações políticas, incluindo reações a decisões envolvendo o ex-presidente Bolsonaro e expectativas de que mudanças políticas internas no Brasil possam eventualmente aliviar as tensões comerciais bilaterais.


A situação atual exige diplomacia cautelosa, onde qualquer movimento pode alterar significativamente o rumo das relações internacionais entre os dois países.


Trump confirma data para tarifas que vão atingir o Brasil


Trump confirmou que tarifas impostas aos parceiros comerciais dos EUA, inclusive contra o Brasil, entrarão em vigor em 1º de agosto.


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (27) que as tarifas impostas a parceiros comerciais entrarão em vigor no dia 1º de agosto, como planejado. O tarifaço atingirá o Brasil com uma alíquota de 50%. A declaração ocorreu durante uma entrevista coletiva ao lado da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na Escócia.

"O 1º de agosto é para todos", declarou Trump. A única exceção é a taxação de 25% sobre o aço e o alumínio, que já está em vigor. O presidente americano anunciou um acordo comercial com a União Europeia. Com isso, as tarifas impostas ao bloco passarão de 30% para 15%. Nos últimos dias, apenas cinco países onseguiram negociar o tarifaço com os EUA: Reino Unido, Vietnã, Indonésia, Filipinas e Japão.

Mais cedo, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, já havia afirmado que as tarifas entrarão em vigor no dia 1º de agosto “sem prorrogações, sem mais períodos de carência”. O republicano anunciou o tarifaço contra o Brasil no dia 9 de julho, alegando que os Estados Unidos têm déficit na relação comercial com o Brasil.


Senadores chegam aos EUA para negociar tarifas de Trump contra o Brasil

Logo após o anúncio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apontou que estatísticas do próprio governo americano “comprovam um superávit desse país no comércio de bens e serviços com o Brasil da ordem de 410 bilhões de dólares ao longo dos últimos 15 anos”. O mandatário prometeu responder ao tarifaço “à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica”.

Além de apresentar motivos comerciais, Trump afirmou que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado também contribuiu para a sanção contra o Brasil. Desde abril, o Brasil é taxado em 10%.


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